• Let's Open
  • Posts
  • Para ler enquanto está na fila do Febraban Tech...

Para ler enquanto está na fila do Febraban Tech...

Acesso para o mundo não-regulado: um novo ponto de inflexão para o mundo Open

1. A evolução da conectividade

Calma. Respire. Dê um zoom out na sua agenda semanal.

Às vezes é curioso se dar conta de que estamos no meio de algo muito maior que nosso outlook 😆. Te convido agora a começar a pensar em uma linha do tempo, refletir de onde viemos e para onde vamos.

No artigo de hoje, olharemos para a história do mundo que vivemos sob o prisma da conectividade. Estamos em um ponto de inflexão entre o mundo fechado e o mundo aberto no Open Finance. Pensando nisso, passo por aqui para dividir com você uma oportunidade.

Tipping point

O momento de inflexão — ou tipping point — é um conceito discutido pelo autor Malcolm Gladwell em seu livro “The Tipping Point: How Little Things Can Make a Big Difference”. De acordo com Gladwell, o tipping point é o momento em que “uma ideia, tendência ou comportamento social ultrapassa um limite, inclina e se espalha”. É um momento crítico, onde as coisas ficam mais fáceis ou exponenciais. Um efeito de bola de neve.

Já dá para imaginar o porquê estou falando disso, né?

A transição entre o mundo fechado e o aberto

Falando de dados, nós fazemos parte de uma trajetória entre um mundo ‘fechado’ para um mundo ‘aberto’. Aprendemos a registrar informações, contabilizá-las e, em algum momento, digitalizá-las. A capacidade de armazenamento e processamento escalaram. “Big Data” foi a palavra da moda. Vieram os Cientistas de Dados com Machine Learning, Inteligência Artificial e todos os termos que você já ouviu das lideranças por aí 👀.

Agora, após criarmos esses ‘lagos’ de dados', surgiu a brilhante ideia de conectá-los e criarmos novas possibilidades. É aí que entra o Open Data.

Em todas essas viradas, importantes avanços tecnológicos foram necessários. Novas infraestruturas, adoção coletiva do mercado e preços acessíveis fizeram a diferença para a popularização das novas tendências.

Com o Open Finance não é diferente. Pense:

👉 A necessidade veio antes do conceito, da infraestrutura e da regulação.

👉 Se você vasculhar a história, encontrará soluções que transportavam dados de um ambiente A para um ambiente B, ou que tentavam comandar uma conta X de um ambiente Y.

A transposição dessas informações entre diferentes ambientes gerava algo que todos desejamos: conveniência. Por exemplo, o quão é importante para cada um de nós:

  • Evitar deslocamento físico;

  • Reduzir horas de trabalho;

  • Aumentar capacidade de processamento;

  • Aprimorar a gestão de negócios;

  • Ganhar tempo.

E é claro, essas soluções não são perfeitas. Mas as primeiras tecnologias serviram a seu propósito e apresentaram um caminho a ser seguido.

Evolução

Em nossa jornada rumo a um Open World, entendemos como sociedade sobre a importância de termos estruturas confiáveis e escaláveis. E trabalhamos muito nessa direção.

Pense no Brasil em 2013 e pense agora em 2023. Conseguimos nos entender como sociedade para criar regulações e tecnologias que permitam a comunicação de dados financeiros entre instituições.

  • Em 2013 as APIs nem estavam na moda.

  • Pouco tempo atrás muito banco nem tinha developers portal.

  • Empresas de SaaS no Brasil nem apresentavam documentação, hoje já são ‘developer-first’.

Isso é muita evolução.

Fazendo um zoom-in nos primeiros 2 anos do Open Finance. Onde fomos parar?

Tivemos diversos pontos-chave para atingir os números atuais: os mais de 30 milhões de consentimentos ativos e pouco mais de 20 milhões de usuários únicos.

Poderíamos listar:

  • Formato da regulação;

  • Tecnologia dos participantes;

  • Requisitos técnicos;

  • Cenário econômico.

O fato é que chegamos a um ótimo cenário, mas quando olho para o futuro, me pergunto: qual será o próximo ponto de inflexão?

Atualmente 3 instituições sozinhas representam mais de 80% do consumo de dados do Open Finance.

É essencial trazer mais jogadores ativos para o jogo.

Falando sobre pagamentos tínhamos em 2022:

  • 541 detentoras de conta;

  • 91 Iniciadoras de Pagamento;

  • 16 ITPs habilitadas para operar em ambiente produtivo.

Não parece pouco, perto do nosso potencial?

2. Novo ponto de inflexão: focar na cauda longa

Diversas ações podem ser feitas para aumentar esse ecossistema e já falamos delas por aí:

  • Evoluções de jornadas;

  • Identidades digitais;

  • Maturidade dos próprios times das IFs com propostas de valor mais atraentes para os usuários;

  • Evolução do roadmap do Open Finance;

  • Mudanças na regulação.

Todos esses caminhos são válidos, mas quando olho para o futuro, acredito que podemos dizer que estaremos em outro patamar quando tudo o que desenvolvermos atingir realmente a “cauda longa”.

Esse é um conceito de vendas, mas podemos adaptá-lo para nosso contexto.

“Cauda Longa”: o futuro do Open Finance em uma única curva

A teoria da Cauda Longa foi desenvolvida pelo autor Chris Anderson. Pensada como uma estratégia que compreende que os itens menos procurados podem ter mais valor que os de ‘alta procura’.

E o que o Open tem a ver com isso? Quando o Open Finance conseguir gerar benefícios tangíveis para o dia-a-dia de pequenos negócios, teremos outro nível de engajamento no ecossistema.

Imagina aqui:

👉Pequenas Instituições Financeiras gerando jornadas hiper-pesonalizadas sem um batalhão de cientistas de dados.

👉 Lojistas de todos os segmentos compreendendo os hábitos de seus clientes para gerar mais vendas.👉 O varejo reduzindo fraudes através do KYC (gerado pelo Open Banking), reduzindo custos que hoje são inviáveis.

Hoje, temos uma tecnologia parcialmente desenvolvida. Não chegamos lá ainda. Mas estamos no caminho certo. Hoje, o Open Finance existe para empresas não-reguladas

3. Open Keys

Sim, é isso aí. Agora, empresas de todos os segmentos podem aproveitar os benefícios do Open Finance regulado. Quem conta isso é a Finansystech, empresa de tecnologia para Open Finance que faz parte do grupo Celcoin, que está lançando um novo produto — o Open Keys.

Vamos de contexto:

Do S1 ao S1000

Um dos grandes diferenciais da Finansystech que me chama muita atenção, é o foco em popularizar tecnologias de ponta no Open Finance. Desde a maior instituição, até a menor possível: todos recebem a mesma qualidade e nível de serviço, criando meios acessíveis para participação de mais players.

Com essa missão em mente, era questão de tempo até encontrarem um formato onde empresas não-reguladas também tivessem os benefícios do Open Finance, seguindo todo o padrão de qualidade e segurança do ecossistema.

O Open Keys

Para quem já trabalha no meio, é muito simples. Por meio de uma única API, empresas de todos os segmentos podem construir todas as jornadas digitais de dados e pagamentos.

Acessível até no uso

A utilização do Open Keys é bem facilitada. Os usuários conseguem criar e editar jornadas de Open Finance como um drag-and-drop, realizar testes e entender o que funciona melhor para seus usuários. Com essa possibilidade em vista, é natural surgirem oportunidades de negócio por meio de parcerias ou distribuição direta.

A oportunidade para grandes instituições

  • Já imaginou conseguir integrar as soluções de Open Finance em seu Baas?

  • Em conseguir levar em grande escala o acesso a dados de Open Finance para diferentes segmentos da indústria? Moda, alimentação, varejo e tudo mais que vier por aí?

  • Em criar soluções personalizadas baseadas em Open Finance as a Service

  • Distribuir jornadas de ITP na indústria, facilitando cash-in/cash-out para além de IFs? Tudo mais simples, mais rápido e mais barato.(Isso sem contar com os novos casos de uso em vista, a partir do roadmap de evolução da iniciação de pagamento)

  • Permitir que pequenas empresas incrementem sua avaliação de novos clientes com KYC via Open Finance?

  • Reduzir a fricção de um débito automático tradicional?

Se começarmos a pensar em casos de uso, as possibilidades são infinitas. Com mais gente com acesso ao Open Finance, com certeza teremos mais soluções sendo criadas e uma maior popularização.

Finalmente, o Open Finance para todos (todos mesmo)

Esse é um movimento de mercado importante. Quando olharmos para trás, lembraremos do exato momento onde passamos a ofertar o Open Finance para além do mundo regulado e democratizar o acesso às tecnologias e soluções.

Apresentei a forma com que a Finansystech tem abordado esse tema, que para mim faz todo sentido. E sei que para construirmos uma Sociedade Open, teremos que passar por aqui.

O importante é não parar. O ponto de inflexão é logo ali.

Quer saber mais? Acesse www.finansystech.com/openkeys ou marque uma conversa diretamente com o time comercial :)

Nos vemos na Febraban Tech!

Join the conversation

or to participate.